A VERDADE SOBRE O CÓDIGO DA VINCI

A Verdade Sobre o Código Da Vinci
 
O livro e o filme lancado se baseia em um mito de que Jesus foi casado com Maria Madalena e teve uma filha cuja linhagem sobrevive na Europa.

No livro, a Igreja Católica é retratada como tendo encoberto esta linhagem por 2000 anos, e uma suposta conspiração Opus Dei é retratada como tendo encoberto violentamente o segredo desta linhagem ou linha de sangue.

Fora a alegação de que Jesus Cristo foi casado com Maria Madalena, o livro e o filme, se ele for fiel ao livro, não demonstra nenhum remorso por projetar a Igreja Católica e o Opus Dei um grupo católico conservador, de forma negativa.

A edição de 2 de Janeiro de 2006 da Revista Newsweek, relata que um porta voz da Opus Dei pediu ao Ron Howard, diretor do filme, antes de começar a filmagem que retirasse o nome da prelatura do filme e o porta voz não recebeu nenhuma resposta. Howard disse a Newsweek “ A Opus Dei é mencionada no livro, e não nos desviamos disso e de nenhum outro aspecto do livro”. O conteúdo do livro se tornou um “evangelho”?

Dan Brown, autor do Código Da Vinci disse em uma entrevista ao Good Morning America que inicialmente era cético ao cenário de “Jesus ter sido casado com Maria Madalena”. (minha citação) mas passou a crer e apresenta isso como verdade histórica no livro.

A vinte e quatro anos eu li o livro “Santo sangue, Santo Graal” o qual especula que a busca do “Santo Graal” é na realidade uma busca pelo “Sang Royale” (Sangria) ou linhagem real de Jesus Cristo, através da sua suposta esposa Maria Madalena, que fugiu para a França depois da crucificação de Cristo. Este suposto (fato histórico) foi guardado como segredo, mas foi feita a alusão por grupos secretos como os cavaleiros templários e o convento de Sion.

Então, existe autoridade Bíblica para a alegação de que Maria Madalena tenha sido casada com Jesus?
Os quatro evangelhos aceitos de maneira geral, Mateus, Marcos, Lucas e João, contém doze versículos sobre Maria Madalena e nenhum descreve qualquer tipo de relação conjugal entre ela e Jesus.

Maria Madalena fazia parte de um grupo de mulheres que viajavam com Jesus e seus discípulos. “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele” (Lucas 8:1) Estas mulheres provavelmente ajudavam cuidando dos preparativos e alimentando os viajantes. (Lucas 8:3) Nos informa que “Joanna mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistencia com os seus bens”.

“E tambem algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demonios.” ( Lucas 8:2)

Na crucificação o evangelho de Marcos nos conta que muitas mulheres estavam presentes olhando de longe. “Estavam alí muitas mulheres, observando de longe, eram as que vinham seguindo Jesus desde a Galiléia, para o servirem” (Mateus 27:55), “Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu. (Mateus 27:56). No versículo 56 teria sido fácil identificar a Maria Madalena como “mulher de Jesus” se esse fosse o caso. As outras mulheres foram identificadas por sua maternidade. Maria Madalena e uma entre muitas mulheres, uma seguidora fiel de Jesus, mas nada além disso.

“Passado o sábado seguido após a crucificação de Jesus, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. (Marcos 16:1 e Lucas 24:1). Quando elas chegaram ao túmulo, elas viram que a enorme pedra que selava a entrada havia sido removida. Um jovem vestido de branco, um anjo, estava sentado dentro do túmulo. O anjo disse para as mulheres que Jesus havia ressucitado de entre os mortos e que elas fossem e dissessem aos discípulos e a Pedro que ele irá adiante deles para a Galiléia, e la o vereis, como ele vos disse. E saindo elas, fugiram do sepúlcro, porque estavam possuídas de temor e assombro, e de medo. (Marcos 16:1-8)

Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demonios. E, partindo ela, foi anunciar a aqueles que, tendo sido companheiros de Jesus, se achavam tristes e choravam. Estes ouvindo que ele vivia e que fora visto por ela não acreditaram. (Marcos 16:9-11). (Lucas 24:9-11) E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os mais que com eles estavam. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos. Tais palavras lhes pareciam um como delírio, e não acreditarm nelas.

Deve ser mencionado que os apóstolos não acreditaram no que eles ouviram de Maria Madalena e das outras mulheres, mas dez entre os onze apóstolos morreram como Martirs. Judas não esta incluído porque ele se enforcou depois de ter traído Cristo. João provavelmente morreu de velhice na ilha de Patmos no mediterrãneo. Você morreria voluntariamente por uma mentira? Somente uma verdadeira ressurreição de Jesus, quem eles tinham por morto poderia ter transformado esses homens de luto, chorando e amendrontrados em corajosos evangelistas, dispostos a morrer por suas crenças.

Exite só um versículo que se refere a contato físico entre Jesus e Maria Madalena. Maria Madalena, permanecia junto a entrada do túmulo chorando. Voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu. (João 20:14)

Perguntou-lhe Jesus: Mulher, porque choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela voltando-se, lhe disse, em Hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas. (João 20:15-18)

Contrário a suposição do “Código Da Vinci”, é necessário uma imaginacão muito fértil para interpretar a cena descrita como a reunião entre um marido e sua esposa. Maria confundiu Jesus com um jardineiro. Ela se dirigiu a ele como Raboni ou Mestre, um sinal de respeito e não “marido” ou “Jesus”. Ela provavelmente o abracou com alegria, mas somente isso. Nada mais. Jesus se dirigiu a ela como “mulher” e não queria que ela o segurasse. Esta reação não é particularmente carinhosa ou íntima, como alguém poderia esperar para uma esposa, depois de ter sido crucificado e ressureto!

Na tradição judaica, o casamento é respeitado. Jesus poderia facilmente ter sido o Filho de Deus e ter sido casado. Jesus era inteiramente Deus e inteiramente homem. O casamento não teria restringido a sua divindade e o casamento não era algo que os judeus mantinham em segredo ou escondiam. Era normal ser casado. Rabinos notáveis eram casados. A Bíblia nos conta que Pedro era casado. Se Jesus tivesse sido casado com Maria Madalena isso teria sido revelado. Não era de nenhuma maneira embaraçoso revelar esse tipo de informação. Repare que em Lucas 8:3 Joana é identificada como mulher de Cuza, procurador de Herodes. Em Atos 18:2 no fala que Paulo encontrou a Aquila e sua esposa Priscila em Corinto, companheiros fabricantes de tendas e que ficou com eles.

Quem então fabricaria o mito de que Jesus era casado com Maria Madalena, mas por uma razão obscura teria que manter isso em segredo?

Os Gnósticos, um movimento que surgiu no 1º século depois de Cristo, e que se opunha a divindade de Cristo, parece ter sido a fonte deste mito.

Os fundadores da Igreja Crista acreditavam que Simão, o feiticeiro de Samaria (Atos 8) foi o primeiro Gnóstico. Os fundadores da Igreja insitiam que Simão praticava magia e se declarava divino. De acordo com os fundadores da Igreja, Simão ensinava que sua companheira, uma antiga prostituta, era a reencarnacao de Elena de Troia. Um discípulo de Simão chamado Menander ensinou no final do 1º século, que aqueles que acreditavam nele, não morreriam. Infelismente para Menander ( e seus seguidores) ele morreu.

O único homem em toda a história da humanidade que fisicamente ressucitou depois de morto foi a própria encarnação de Deus, Jesus Cristo. No entanto, os Gnósticos ensinavam um dualismo cósmico, isto é, o que era espiritual era bom e o que era material era mal. Os códigos Nag Hammadi tratam a ressurrição de Jesus Cristo como espiritual e nao fisica. Os gnósticos, como os Yogis Hindus, acreditam que os seres humanos devem rejeitar o mundo material e se abrirem a “gnosis” ou conhecimentos escondidos.

O cristianismo ensina que a salvação e a vida eterna chega a nós através da aceitação do sacrifício de Jesus na cruz como redenção por nossa natureza pecaminosa. (Os orientais interpretariam isso como nossa “vergonha”). Através da morte física na cruz Jesus pagou o preço por nossos pecados, por nossa vergonha. E simplesmente orando, “ Jesus, eu entrego minha vida a Ti. Por favor venha e receba minha vida. Perdoe-me por meus pecados”. Uma pessoa aceita Jesus, tornado-se nova criatura, e entra em um relacionamento pessoal com o Deus do Universo.

Por outro lado, místicos, acreditam que o mundo é uma ilusão (“Maya” no Hinduismo), buscam a salvação dentro deles mesmos através de gnosis, meditação, yoga, cerimonias secretas, descobrindo “verdades superiores”. Eles não tentam se aproximar de um Deus infinitamente inteligente e pessoal, mas eles tentam encontrar a salvação dentro de si mesmos ou através de mitos inventados como o de Menander, que ao acreditarem nele, não haveria morte. Nenhum desses mitos tráz a paz espiritual porque eles não alcancam a provisão de Deus para o pecado, Jesus Cristo.

Os Gnósticos, hostis as reivindicações de Jesus Cristo, de que ele era filho de Deus encarnado, tentam corromper a mensagem dele e confundir a sua historiacidade.

Entre os vários gnósticos corruptos esta a invenção de que Jesus Cristo foi casado com Maria Madalena, conforme foi descrito nos primeiros textos gnósticos. A verdade é que Maria Madalena não foi casada com Jesus e não há absolutamente prova alguma de que ela jamais tenha sido. É lamentavel que milhões de leitores e expectadores serão negligentemente expostos a esse mito, que a Igreja Católica e o Opus Dei estão sendo marginalizados e endemonizados por isso, e que todo o corpo cristão se vê acusado de encobrir o que é verdadeiramente uma invensão, fabricação tola.

 

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